Jogo Didático

Uma forma Lúdica de Avaliar os conhecimentos e Deficiências de Estudantes do Ensino Médio

PIBID

Programa Institucional de Bolsas à iniciação Docente

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Desodorantes e Antitranspirantes: Qual eu devo Usar


Qual o desodorante ideal?


O suor é uma importante função do corpo humano que controla a nossa temperatura e aumenta a hidratação da pele. Ao evaporar, o suor retira calor do corpo, fazendo com que ele se resfrie.
O suor em si não apresenta problema algum, sendo que sua composição quase toda é de água, cerca de 99%. O corpo também elimina outros compostos por meio do suor, como os íons cloreto, sódio, potássio e amônio, sais de ferro, ureia, ácido lático, proteínas, etc. Assim, o suor quase não apresenta cheiro.
O problema consiste nas bactérias presentes em nossa pele que decompõem as substâncias liberadas pelo suor em outras de odor desagradável, como, por exemplo, o ácido carboxílico abaixo (ácido 3-metil-hex-2-enoico):
Podem ser produzidos também o ácido butírico (C3H7COOH), o ácido caproico (C5H11COOH) e outros, associados a aminas e mercaptanas. O odor desagradável que é produzido por essas substâncias, principalmente ácidos carboxílicos, é denominado bromidrose.
As glândulas apócrinas, que produzem esse tipo de suor com materiais gordurosos, só entram em funcionamento depois da puberdade; por isso, o suor dos bebês e das crianças não apresenta odor desagradável.
Lavar as regiões do corpo que secretam o suor com água e sabonete ou sabão pode ajudar a diminuir esse odor desagradável, mas só isso não é o suficiente. Por isso, foram desenvolvidos dois tipos de compostos que ajudam a combater a bromidrose: os desodorantes e os antiperspirantes (antitranspirantes). Vejamos como cada um deles age:
• Desodorantes: eles agem no controle das bactérias presentes na derme da pele. Com a diminuição das atividades microbianas, o odor é mascarado. O principal constituinte da maioria dos desodorantes é o triclosan, mostrado abaixo:
Estrutura do triclosan: componente ativo de desodorantes que inibe o crescimento de bactérias.
Estrutura do triclosan: componente ativo de desodorantes que inibe o crescimento de bactérias.


Os desodorantes também podem conter álcool e essências.
Visto que essas bactérias se proliferam em meio ácido, a neutralização desse meio com substâncias básicas, como o hidróxido de magnésio (Mg(OH)2), presente no leite de magnésia, ou o bicarbonato de sódio (NaHCO3), presente também em talcos desodorantes, pode provocar a morte desses microrganismos.
• Antiperspirantes (antitranspirantes): como o próprio nome diz, seu objetivo é inibir a transpiração, mantendo o corpo relativamente seco. Isso é feito por meio de cátions que causam o fechamento dos dutos das glândulas sudoríparas.

Um cátion que faz isso por coagular proteínas é o alumínio (Al3+), que é produzido pelo cloridrato de alumínio (Al2(OH)5Cl). No entanto, alguns médicos acreditam que o uso frequente de produtos desse tipo pode levar ao acúmulo de alumínio no organismo. Isso poderia provocar doenças como mal de Alzheimer e câncer de mama.
Como Passar Desodorante Aerossol
As variedades de desodorantes disponíveis no comércio são variadas: aromatizados ou não, com ou sem álcool, com ou sem agentes bactericidas e apresentados sob as formas de creme, spray ou roll-on.
O desodorante ideal é aquele que a gente nem sente que está usando, que o cheiro e a consistência não incomodam. E não adianta seguir indicações de outras pessoas, você só saberá usando mesmo. O jeito é ir experimentando até encontrar o ideal.
Tipos de Desodorantes
Antitranspirantes
Não só combatem o odor desagradável, como também a umidade. Contêm sais de alumínio que diminuem o fluxo de suor através dos poros. Sua eficácia é duradoura e muito superior a dos desodorantes comuns. A maioria dos antitranspirantes também funciona como desodorante, mas a maioria dos desodorantes não age como antitranspirante.
Aerossol
Refrescante, tem secagem rápida e pode ser compartilhado pela família.
Spray
Apesar de prático e barato, pode escorrer e causar ardor.
Roll-on
Apesar de prático para passar, demora a secar.
Stick
Tem aplicação seca, mas pode deixar resíduos brancos, manchando a roupa.
Creme
Aplica-se com os dedos, logo não é muito prático. É absorvido rapidamente e contém ingredientes emolientes que suavizam a pele. A forma cremosa é a mais indicada para quem precisa de uma proteção máxima.
Com Álcool
Acelera a secagem e controla a ação das bactérias, mas pode causar ardor ou irritar a pele.
Com Aloe Vera, Calêndula ou Camomila
Extratos vegetais que evitam irritações acalmam e deixam a pele mais macia.
Com Perfume
Prolonga a eficiência do desodorante, mas podem não ser ideais para peles sensíveis.

Por: PAIM; Alberto

O Sol Pode Ter Fim?


Essa é realmente uma pergunta intrigante e importante; afinal de contas toda a vida no planeta Terra depende da existência do Sol. Mas para respondermos a essa pergunta, temos que descobrir primeiro o que mantém o Sol “vivo”.
A fonte de energia do Sol são reação nucleares de fusão. Há uma fusão de núcleos de átomos mais leves, isto é, há a colisão e junção desses núcleos, formando núcleos maiores. No Sol, numa série de reações nucleares, quatro isótopos de hidrogênio-1 são fundidos dentro de um hélio-4 com a liberação de uma tremenda quantidade de energia. As fusões são acompanhadas de emissão de outras radiações, como mostrado na representação a seguir da reação nuclear que ocorre no Sol:
12H + 11H →12H +10e+ + 01n
11H + 12H →23He +00γ
O processo de fusão precisa de uma energia de ativação bastante alta, por isso são necessárias elevadíssimas temperaturas, sendo que o calor será consumido para dar início à essa reação. O núcleo do Sol é, então, o lugar ideal para esse tipo de reação. A temperatura estimada de energia emanada do Sol, que é de 106 a 107 ºC, se deve à essas reações de fusão nuclear.
Portanto, resumidamente, o Sol gera energia por meio de fusão nuclear do hidrogênio, combinando átomos de hidrogênio para criar hélio e emitir energia. O Sol transforma, em seu núcleo, várias centenas de milhões de toneladas de hélio, a cada segundo.
Porém, o que ocorreria se o hidrogênio do núcleo, usado nessa reação de manutenção da vida do Sol, acabasse?

Bom, isso realmente pode ocorrer, pois de maneira gradual passará a haver mais hélio do que hidrogênio no núcleo e, por fim, todo o hidrogênio do núcleo será consumido. O hidrogênio incandescente irá aos poucos se deslocar para fora do Sol, o que causará uma tremenda instabilidade no seu interior. Com isso, o Sol irá se expandir, inchar, formando uma fria estrela gigante vermelha. Com essa expansão a Terra sofrerá e o Sol irá engolfar a órbita da Terra.
Por um pequeno período, o Sol voltará a realizar reações de fusão do hélio, para gerar mais energia. Depois de poucos milhões de anos o hélio também irá acabar, e ele seguirá o mesmo processo do hidrogênio, sendo que o Sol inchará novamente, tornando-se então uma estrela vermelha gigante.
Visto que os elementos em seu interior serão muito pesados, o Sol não terá energia suficiente para queimá-los, e, com o passar do tempo, a expansão continuará até que as camadas exteriores da sua atmosfera se dividam restando apenas o núcleo do Sol, que será uma estrela anã branca e densa, que irá se esfriar aos poucos.

Estima-se que todo esse processo demore cerca de 5 000 milhões de anos para acontecer, o que é aproximadamente o dobro da idade atual do Sol.


Fonte:http:www.alunosonline.com.br/quimica/o-sol-pode-ter-fim

A Química Presentes Nos Perfumes

A palavra “perfume” vem do latim per, que significa “origem de”, e fumare, que é “fumaça”, isso porque o seu uso originou-se provavelmente em atos religiosos, em que os deuses eram homenageados pelos seus adoradores por meio de folhas, madeiras e materiais de origem animal, que, ao serem queimados, liberavam uma fumaça com cheiro doce, como o incenso. O incenso é feito de resinas ou gomas aromáticas, como o olíbano e o bálsamo, que são pulverizadas e, muitas vezes, misturadas com especiarias, cascas resinosas e flores.
Os perfumes são misturas complexas de compostos orgânicos, sendo que essas misturas são chamadas de fragrâncias, que são as essências que promovem um odor agradável. Inicialmente, tais fragrâncias eram provenientes principalmente de óleos essenciais extraídos de flores, plantas, troncos, raízes e de animais selvagens, o que levou alguns destes a quase serem extintos. Para se ter uma ideia, no ano de 1900, 50 mil veados-almiscareiros, animais que habitam a Ásia Central, morreram para que fossem extraídos deles 1400 kg de óleo de almíscar, uma secreção de cor marrom e odor pungente que é excretada por uma glândula localizada no ventre do animal, sendo muito usada em perfumaria.
Felizmente, o avanço da Química propiciou que os cientistas conseguissem identificar com precisão os componentes de tais essências e, com isso, hoje são sintetizadas em laboratório fragrâncias artificiais, que conseguem imitar as fragrâncias naturais e, assim, poupar os animais.
As flores e plantas também são poupadas. Por exemplo, são necessários oito milhões de flores para se conseguir 1 kg de óleo essencial de jasmim! Além disso, o desenvolvimento de fragrâncias sintéticas traz benefícios econômicos para os produtores e consumidores de perfumes, pois como mostra o caso do óleo de jasmim, quando ele é natural, seu preço chega a cinco mil reais, já o sintético chega a custar apenas cinco reais.
Apesar de atualmente a grande maioria das fragrâncias ser sintética, elas não substituem totalmente as fragrâncias naturais.
A extração dos óleos essenciais de origem vegetal pode ser feita por meio de técnicas que levam em conta as propriedades da substância, como a solubilidade, a temperatura de ebulição e a volatilidade. Alguns exemplos de técnicas usadas com essa finalidade são a destilação por arraste de vapor e o uso de solventes orgânicos, como o éter de petróleo.
Após a extração, a essência é analisada por meio de técnicas como espectrometria e cromatografia. Alguns óleos possuem até 30 componentes, sendo que alguns exemplos são os compostos orgânicos do grupo dos fenóis, como o eugenol (óleo de cravo), e do grupo das cetonas cíclicas, como a cis-jamona (óleo de jasmim), muscona (presente no óleo do veado-almiscareiro (Moschus morschiferus)) e a civetona (óleo do civete (Viverra civetta)), do grupo dos alcadienos, como o limoneno (óleo da laranja) e o geraniol (óleo de rosas), entre outros. 


Já entre as fragrâncias artificiais estão, por exemplo, o alfa amil cinamaldeído (fragrância artificial do óleo de jasmim), trinitrobutil-meta-xileno (fragrância artificial do almíscar – retirado do veado-almiscareiro), ácido fenilacético (fragrância artificial do óleo da flor de laranjeira), benzoato de metila (fragrância artificial do cravo) e muitos outros.

Além das fragrâncias, os outros dois componentes principais dos perfumes são um solvente e umfixador. Geralmente o solvente utilizado é o etanol, que também possui uma quantidade de água. O fixador é usado para prolongar o efeito do aroma, tendo em vista que ele retarda a evaporação da essência. Podem ser usados também corantes para atribuir uma coloração desejada ao perfume.

Fonte:http:www.alunosonline.com.br/quimica/a-quimica-dos-perfumes. 

Por: PAIM,Alberto.